Os chineses comemoraram a decisão da Fifa, divulgada nesta semana, de ampliar o número de seleções na Copa do Mundo a partir de 202...
O cenário para a Copa do Mundo de 2018 não é muito favorável. Nas
Eliminatórias Asiáticas, os chineses estão em último lugar no Grupo 1,
formado também por Irã, Coreia do Sul, Usbequistão, Síria e Catar. Até
agora, foram dois empates e três derrotas em cinco partidas. No segundo
turno, vão precisar de um milagre – tirar uma diferença de oito pontos
para a Coreia do Sul – para alcançar uma das duas vagas diretas para o
Mundial da Rússia.
A China não quer apenas jogar uma Copa, mas também quer fazer o
seu próprio Mundial. Por isso, estuda se candidatar para 2026 ou 2030. O
problema é que já tem gente na fila. Como o torneio de 2022 será
disputado no Catar, a China não poderia ser a sede de 2026 pela regra de
revezamento dos continentes criada pela Fifa – os dois países se
localizam na Ásia.
Se o foco for 2030, os chineses vão enfrentar outro obstáculo: a
Copa está “prometida” para a candidatura conjunta de Uruguai e Argentina
para celebrar o centenário do torneio. O presidente da Fifa, o suíço
Gianni Infantino, se comprometeu com os uruguaios a fazer um Mundial no
local da primeira edição depois de 100 anos de disputa.
No entanto, as favas não estão totalmente contadas. A favor dos
chineses está a enorme infraestrutura do gigante asiático. A China é um
dos poucos países no mundo com capacidade de, sozinho, sediar 80 jogos
em apenas um mês de acordo com o novo formato do Mundial.
Dinheiro não falta. Basta olhar a lista de estrelas mundiais
contratadas recentemente, como Carlitos Tevez e Oscar. Além disso, os
chineses são parceiros comerciais da “nova Fifa” e patrocinaram o último
Mundial de Clubes. Obviamente, a determinação para o desenvolvimento do futebol na
China veio de cima. O presidente Xi Jinping é um entusiasta do esporte.
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